Cães peculiares ganham destaque!
Quem vê cara, não vê coração, não é assim o ditado? Pois bem, no estado da Califórnia, nos EUA, uma competição um tanto diferente chamou a atenção do mundo todo ao exaltar a peculiaridade de muitos peludos no Concurso de Cão Mais Feio do Mundo.
E por mais estranho que possa parecer, esse evento não surgiu para expor a feiura dos pets e sim para promover o amor e apoiar a adoção de animaizinhos que por muitos seriam ignorados.
De acordo com o site Sonoma Marin Fair, por quase 50 anos o Concurso do Cachorro Mais Feio do Mundo tem sido uma prova de que o pedigree não define o animal de estimação. Cães de todas as raças e tamanhos aquecem nossos corações e enchem nossas vidas de um amor incondicional. Esse evento de renome mundial celebra as imperfeições que tornam os cães especiais e únicos.
Diferente e ao mesmo tempo divertido, o concurso fala sobre a paixão pelos animais e os benefícios da adoção. Muitos cães concorrentes foram resgatados de abrigos e fábricas ainda filhotes e conseguiram encontrar um lar acolhedor nas mãos de quem desejava adotar por amor.
Em 2022 o vencedor dessa disputa engraçada foi o Mr. Happy Face (Sr. Cara feliz), um cãozinho de 17 anos de idade que ostenta um tufo de pêlos punk e uma língua sempre de fora, garantindo o prêmio de US$1.500,00 – cerca de R$ 8 mil – e uma viagem para Nova York para aparecer no programa “Today”.
O site Folha Pet cita que em entrevista para o Today, canal americano NBC, a tutora de Happy Face, a baixista Janeda Banelly, afirmou que o título era uma honra.
“Acredito que essa alma humilde também está sendo um exemplo, de maneira sutil, para ajudar os humanos a perceberem que até cães velhos também precisam de amor e de uma família”, disse Banelly.
Em agosto de 2021, ela adotou o cachorro de um abrigo no Arizona, EUA, depois que ele foi resgatado da casa de um colecionador, onde vivia em condições abusivas e negligentes.
O site oficial da organizadora do concurso relatou que a tutora foi informada que Mr. Happy Face teria apenas mais um mês de vida por ser um “cachorro velho” e que precisava de medicação para o resto da vida. O cãozinho também tem tumores e, contrariando as previsões, segue há 10 meses com a tutora.
O ato de adotar não só resgata a vida de um animalzinho que poderia ter fins trágicos, mas também resgata a humanidade que nos pertence, afinal, nossa obrigação e responsabilidade como seres humanos, é cuidar e zelar pela diversidade de vida do nosso planeta.
A PetDriver acredita que ações como a desse evento promovem mais alegria, diversidade e o amor em comum que os tutores têm pelos seus pets, sejam eles como são.
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