Veterinário sem Medo!

Dicas Essenciais para Reduzir o Estresse do seu Pet na Próxima Consulta Veterinária!

Sabemos que às vezes as idas ao vet podem ser um verdadeiro pânico para os animais! Quem nunca teve medo de ir ao médico, não é? Mas esse comportamento não precisa durar a vida toda. As consultas de rotina devem fazer parte da vida do peludo, e não necessariamente precisam ser traumatizantes para ele.

Ainda que o cão não fique tremendo, o gato babando ou não aconteçam tentativas de fuga, dentre outras situações, isso não quer dizer que o seu peludo não fique estressado. Então trouxemos algumas dicas de como minimizar alguns comportamentos de tensão para que esses momentos sejam tranquilos e o mais confortáveis possíveis para você e seu filho de 4 patas. Acompanhe.

Foto: Cobasi

Recentemente, de acordo com o site da Folha, ocorreu o maior Encontro Internacional de Veterinários do Comportamento (International Veterinary Behaviour Meeting) em Curitiba, com a presença de 2 dos maiores nomes da área, Gary Landsberg e Gonçalo Pereira, que palestraram sobre comportamento animal, trazendo informações importantes sobre o assunto, onde disponibilizamos em primeira mão aqui para vocês!

Tudo começa em casa!

O animal deve estar acostumado a usar a caixa/bolsa de transporte ou coleira. “A caixa de transporte não pode aparecer somente nos momentos de ir ao veterinário. Ela deve fazer parte da rotina do animal, como um local seguro” explica Dr. Landsberg.

Para acostumar o pet com esse novo elemento, você pode dar a alimentação dentro da caixa/bolsa, ou mesmo fazer deste local a caminha dele. Sempre associando a algo positivo.

Aqui na PetDriver, não é costume fazer uso das caixas de transporte para os cães. Caso o tutor prefira que o pet esteja na caixa, esta fica sob sua responsabilidade, precisando o tutor já embarcar o pet na caixa. O motorista terá a função apenas de afivelar a caixa ao sistema de segurança.

Geralmente os tutores optam por deixar os pets mais à vontade, acomodados no banco traseiro, afivelados ao nosso sistema de segurança pelas guias. Isso garante passeios tranquilos para qualquer lugar, inclusive ao vet e torna a experiência sempre muito positiva quando o assunto é sair com o peludo.

Andar de carro é um sufoco?

Para acostumá-lo no carro, faça brincadeiras com o veículo parado. Quando ele já estiver tranquilo, dê pequenas voltas. Sempre adicionando brinquedos ou petiscos que ele adora.

Aos poucos, aumente o percurso, vá ao veterinário, sem ser dias de banho ou consulta. Antes de entrar no pet shop, por exemplo, brinque com o pet e dê petiscos que ele goste. Faça o mesmo ao entrar na clínica, espere até que ele se acalme, brinque, dê um petisco e vá embora.

Esse treino não precisa durar mais de 15 minutos. Se o pequeno for extremamente estressado ou medroso, vale a pena pedir um calmante leve para o médico-veterinário e ministrá-lo antes de sair de casa. “Não pode ter medo de medicar o animal. Tudo deve ser feito para aumentar o bem-estar e diminuir o estresse dele”, afinal o Dr. Landsberg.

Antes da consulta

Depois de todo o treino, vamos finalmente à consulta com o vet!

Deixe o pequeno em jejum, claro, se a consulta for no final da tarde, alimente-o pela manhã. O ideal é que ele chegue com fome no vet para facilitar a aceitação de petiscos e alimentação.

Leve petiscos/comida e brinquedos. É preciso recompensá-lo com coisinhas que ele goste muito! Junto com a caixa/bolsa de transporte, leve uma toalha de casa. É importante que ele tenha próximo de si um cheiro familiar. Essa dica também poderá ajudar a segurá-lo e acalmá-lo durante a consulta.

Se o seu peludo for um gato, dê preferência por caixas de transporte que abram por cima. É muito angustiante para o felino ter que sair da caixa ou ver uma mão entrar pela portinha para pegá-lo.

Na sala de espera

Ao chegar no consultório, ofereça um petisco! Se ele estiver dentro da caixa/bolsa de transporte, deixe-o em um local elevado. A melhor opção pode ser sobre uma cadeira. Evite deixá-lo no chão, pois ele terá menor campo de visão e o estresse pode aumentar.

Use a toalha para cobrir a caixa/bolsa de transporte ou o pet solto. Ter tecido com cheiro familiar pode ajudar a acalmá-lo.

A hora da verdade

Entre no consultório com o peludo no colo e feche a porta. Se o pequeno estiver mais tranquilo, pode soltá-lo para explorar o ambiente, mas se ainda estiver com medo, deixe-o em um local alto, dentro da caixa/bolsa de transporte, observando a movimentação do veterinário.

Lembre-se de recompensá-lo cada vez que ele estiver relaxado, seja com uma brincadeira, carinho ou mesmo com petiscos. Na hora de examinar, coloque a toalha na mesa, para evitar o contato do pet com a superfície gelada. Enquanto o vet examina, mude o foco do peludo, converse com ele, mostre a bolinha ou petisco. Ao prestar atenção em você, ele irá se sentir menos incomodado na hora da injeção, por exemplo.

No final da consulta, pegue a receita e alimente o pet. Faça isso com ele solto no chão, ou mesmo dentro da caixa/bolsa de transporte. E aí? Até que o jejum não foi tão ruim assim, não é?

A focinheira

“A focinheira só é válida quando o animal já tem costume de usá-la em casa. Se usar dentro do consultório, só irá aumentar o estresse”, diz veementemente o Dr. Gonçalo. 

É uma segurança para o médico-veterinário, mas prejudica o bem-estar do paciente. Há diversas técnicas que podem ser utilizadas em animais agressivos, além da focinheira. Infelizmente nem todos os vet conhecem. A disciplina de bem-estar e comportamento animal não é oferecida em todas as universidades, porém, independente disso, podemos fazer a nossa parte e melhorar a vida dos peludos com adestramento.

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Foto: Etiquetas e adesivos

LEMBRE-SE: A PetDriver é sua aliada na sua rotina com o seu pet, e mesmo nossos motoristas sendo treinados para lidar com o seu peludo da forma mais amigável e amorosa possível, é importante que você tutor também faça a sua parte para que o pet aproveite a viagem sem agitação, desconforto e ansiedade extrema, afinal, isso pode comprometer não só o conforto da viagem, mas a segurança, tanto do motorista, quando do pet.

Por isso, siga as dicas de como acostumar o pet a viajar de carro, e conte conosco para chegar mais longe ao lado do seu filho de 4 patas.

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