A saúde do seu pet depende 100% de você!
Como aliados na sua rotina com o seu pet, também é nosso papel compartilhar informações importantes sobre os cuidados especiais que os pets demandam, principalmente com doenças que não se vê! Em homenagem ao Dia Mundial do Combate ao Diabetes (14) trouxemos esse artigo falando sobre a Diabetes em pets e como perceber e tomar as medidas cabíveis.
Poucos sabem, mas entre as principais doenças em cães e gatos uma das mais comuns é a Diabetes Mellitus. O site Vet Método diz que essa é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), que resulta da incapacidade do pâncreas em secretar insulina ou pela ação deficiente da insulina nos tecidos. Essa doença pode ser fatal se diagnosticada erroneamente ou se insuficientemente tratada. Por isso, a importância de um médico veterinário ser consultado, de preferência, especialista em endocrinologia animal, para que se possa detectar os sintomas e as causas, prevendo possíveis tratamentos.
Tutor, o vet é seu amigo!
Quem ama seus animais de estimação tem um papel decisivo no controle bem sucedido de seus pets diabéticos. A educação do cliente e a boa comunicação entre vet e tutores é fundamental.
Uma das grandes consequências da falta de insulina – que deveria ser produzida pelo pâncreas – é que a glicose não pode ser transportada corretamente na corrente sanguínea para as células, acarretando assim, em uma série de transtornos animais
O que causa a Diabetes nos pets?
Segundo estudos, as causas do aparecimento dessa doença em cães e gatos estão relacionadas, primeiramente, por uma propensão genética do animal. Somando a isso, a má ou excessiva alimentação rica em gorduras e também uma deficiência do sistema imunológico que impede, de alguma forma, que o pâncreas produza insulina suficiente para o bom funcionamento do organismo.
Diabetes em cães
Todos os cães são suscetíveis ao diabetes, mas, é normalmente observado em cães de meia idade ou mais velhos (de 7 a 9 anos), sendo que as fêmeas parecem ter maior disponibilidade. Algumas das raças que parecem sofrer maior risco de desenvolver diabetes são:
- Keeshond
- Poodles
- Samoieda
- Daschund
- Malamute do Alasca
- Schnauzer miniatura
- Chow chow
- Beagle
- Doberman Pinscher
- Pug
- Inglês velho Sheepdog
- Golden Retriever
- Pinscher miniatura
- Springer Spaniel Inglês
- Rhodesian Ridgeback
- Schipperke
- Spitz Finlandes
- Terrier branco de montanhas ocidentais
- Cairn Terrier
Na maioria dos casos, os cães com diabetes sentem mais sede que o normal e consequentemente urinam mais. O apetite também é afetado, eles passam a comer mais, o que resulta num aumento considerável de peso, podendo chegar até a obesidade. É necessário também observar os olhos do pet, se você notar uma opacidade na vista, pode indicar uma catarata, podendo haver o risco de cegueira.
Outra complicação que a doença não tratada pode acarretar é a cetoacidose, ou seja, a qualidade de cetoácidos aumenta quando o corpo é forçado a consumir proteínas para se manter devido a falta de glicose e gordura. Ela pode ser causada por desnutrição ou jejum prolongado, e ainda pode ocorrer por falta de insulina e de um estado de resistência à mesma!
Várias outras doenças também podem ocorrer juntamente com o diabetes, entre elas:
- Síndrome de Cushing
- Hipotiroidismo
- Infecção urinária
- Câncer
Diabetes em gatos
Ao contrário dos cães, a maioria da incidência em gatos é nos machos e castrados. A prevalência de diabetes em gatos birmaneses australianos pode estar relacionada às anormalidades do metabolismo dos triglicerídeos nessa espécie.
As complicações em longo prazo do diabetes felino são resultado de hiperglicemia prolongada, devido ao seu ciclo de vida mais curto, os gatos diabéticos parecem desenvolver menos complicações.
Equilíbrio é tudo
As dietas especiais devem ser balanceadas para que a quantidade de energia não seja muito baixa a ponto de não fornecer o suficiente para o metabolismo, e que também não seja muito alta para que o pet ganhe peso.
As dietas que contêm quantidades elevadas de fibra ajudam a promover a perda de peso e absorção de glicose lenta a partir do trato intestinal, pois elas reduzem, também, as flutuações pós-prandiais na glicose sanguínea e potencializa o controle da hiperglicemia – aumento da glicose no sangue.
Passeios e brincadeiras ajudam muito!
É muito importante fazer o pet se exercitar diariamente. Estabeleça uma rotina diária de passeios e corridas, desta forma, uma boa quantidade de energia será gasta, já que o sedentarismo é um grande complicador para a predisposição à obesidade, decorrendo daí a necessidade maior de insulina aplicada.
Juntos, você e seu vet de confiança devem acompanhar a saúde de seu pet, verificando periodicamente seu peso, aparência e comportamento para, em caso de necessidade, serem tomados os devidos cuidados.
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